A esperança,
É a crença numa utopia,
É um barco que procura o porto,
É uma palavra que acalma,
É um estado de espírito
Que conforta a solidão
Da imortalidade da alma,
Da tristeza do coração,
Que possibilita a capacidade
Da razão.
A esperança
É uma parte do sentido
Da vida e do desespero
Pois sem tristeza,
Sem dor,
Sem uma despedida,
Não existe esperança
Nem que fosse dada
Ou desperdiçada,
Por parte de quem espera
A sua utopia realizada.
A esperança
É útil no conforto
Mas também causa
Um grande desconforto
Pois causa dor
Haver a impossibilidade
De as esperança serem irrealidade
E serem apenas pó,
Pura utopia,
Algo que não se realiza,
Algo que existe,
Mas não subsiste.
Francisco Miguel Barata
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