de resto e ao fim-ao-cabo
adivinha-se na cantaria dos ossos
a vida corre no altar clandestino
de resto e ao fim-ao-cabo
adivinha-se na coada do pensamento
a vida corre nos carrilhões impressos
de resto e ao fim-ao-cabo
adivinha-se no rebordo da rotina
e se alguém chegasse agora
na esperança de que chegasse um dia…
Ana Monteiro
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