segunda-feira, 8 de novembro de 2010

...coada do pensamento...

a vida corre no seu vagar
de resto e ao fim-ao-cabo
adivinha-se na cantaria dos ossos

a vida corre no altar clandestino
de resto e ao fim-ao-cabo
adivinha-se na coada do pensamento

a vida corre nos carrilhões impressos
de resto e ao fim-ao-cabo
adivinha-se no rebordo da rotina

e se alguém chegasse agora
na esperança de que chegasse um dia…
Ana Monteiro

Sem comentários:

Enviar um comentário